terça-feira, dezembro 15, 2009

Demônio 2: Caia na real... é pecado mesmo - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade




Um dos mais populares mantras invocados pelos pastores jovens que se alinham com a pós-modernidade diz que o povo de Deus precisa ser mais real e autêntico. Na verdade, há certa sabedoria nisto, porque uma fé fingida é repugnante tanto para os crentes quanto para os não-cristãos.

Mas, pelo fato de sermos pecadores, é perigoso simplesmente encorajar as pessoas a ser quem são, em nome da autencidade, porque isto poderia ser interpretado como uma permissão para pecar, sem necessidade de arrependimento. No capítulo de abertura da carta aos Romanos, Paulo diz que as pessoas estão mais inclinadas a ser o que realmente são do que a se arrependerem, porque amam pecar, o que explica a ordem de Jesus para nergarmos a nós mesmos ao invés de sermos nós mesmos.

Esse fato trágico tem sido convenientemente ignorado por muitos líderes de igrejas emergentes que ministram dentro do pandemônio pós-moderno. A longa lista, bastante divulgada, de pastores jovens que foram despedidos por causa da fornicação, adultério, frequência a bares de strip-tease e embriaguez é muito preocupante. Quando confrontado, um desses pastores argumentou, sem muita firmeza, que estava procurando ser autêntico, e balbuciou, equivocadamente, alguns versos das Escrituras sobre não julgar os outros.

Ao atuar dentro de culturas que dão valor à autenticidade, não devemos esquecer que o reino valoriza, acima de tudo, o arrependimento.

Trecho extraído do livro Reformissão, por Mark Driscoll

3 comentários:

  1. Muitas vezes a consciência cauterizada nós leva a pensar que determinada atitude não é mais pecado. Não se trata disso, o problema é que estamos tão imersos em pecado que já nem mais nos damos conta dele. É como você disse, precisamos de alguém que vire para nós e diga em alto e bom som:
    "Cai na real velho isso é pecado!"

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  2. Por isso que Jesus deixa bem claro que a morte é necessária para que Ele viva.

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  3. Levando em conta a quantidade de escândalos que aparecem todo o tempo, somados aos que são abafados pelas diretorias de igrejas, que não querem ver seus nomes vinculados aos pecados dos seus congregados, podemos afirmar que muitas vezes, senão a maioria delas, é mesmo uma senha para que a galera peque, e peque com força, porque quanto mais fumaça tiver no meio da congregação menor o risco de alguém prestar atenção no líder, seja de jovens ou de qualquer área da igreja.

    Tem uma igreja aqui perto de nós que é dirigida por um casal que eram de outra igreja, sendo que ELE era casado com uma pessoa e ELA era casada com outra pessoa, então resolveram divorciar e se casaram entre eles, os dois professores da escola dominical, para não ficar muito chato a denominação deles (muito tradicional inclusive) permitiu que eles abrissem uma congregação longe de onde estavam e hoje é uma "IB" na cidade.

    Agora vai me dizer que lá tudo vai bem?
    A permissão para pecar é latente então... o povo peca escandalosamente!!!!

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