quinta-feira, julho 22, 2010

Esperança em Deus (por Carlos Wilson Brem)


Pelotas, 22 de julho de 2010, quinta-feira, 7h25min

Eu, Carlos Brem, Filho de Deus por adoção em Cristo Jesus, o meu Salvador e esperança minha, digito aos médicos, verdadeiros doutores da chamada Medicina e aos homens revestidos de autoridade para conhecimento deste conteúdo. Que a graça, a misericórdia e a paz de Deus, o Pai, e de Cristo Jesus, o meu Senhor, estejam com vocês!

A história é esta...

Há aproximadamente quinze anos, minha mãe realizou uma operação na vesícula e pouco tempo depois não conseguia mais fazer digestão dos alimentos que ingeria. Voltou para o hospital e, após inúmeros exames, não fora encontrado o motivo que a impedia de se alimentar normalmente. Após ter estado alguns dias no hospital, já enfraquecida, foi ao banheiro e, no que era para serem fezes, foi encontrado uma gaze cirúrgica. Ou seja, a operação que era na vesícula também chegou até o intestino, por um erro médico.

Alguns anos depois, meu pai morreu devido a dois ou três derrames. Minha mãe, se recuperando física e psicologicamente da cirurgia mal sucedida, agora teria que enfrentar também a morte de meu pai. Daqueles tempos pra cá, a luta foi contra diabetes, hipertensão, hepatite e depressão. Minha mãe não pode trabalhar mais, suas pernas estão inchadas há meses. Ela não consegue caminhar mais do que 50 metros. Confirmei isso quando saímos do Pronto Socorro de Pelotas, na última terça-feira (20). Falta de ar, cansaço, tristeza marcam uma mulher que viveu em prol da família e pessoas ligadas a ela.

A tristeza inunda o meu coração. Tenho saúde, mas não posso transferi-la a outras pessoas. Sou doador de sangue, mas isso não significa que quem o recebe será curado. Tenho plano de saúde, entretanto, não posso colocá-la como dependente por causa da burocracia e por fraudes causadas até mesmo pelos beneficiados por este plano. Vejo minha mãe definhar aos poucos, consciente, conversando normalmente, sem dor, mas perdendo as suas forças lentamente. Ela já não pode ingerir uma lista de alimentos, pois causam uma série de alterações negativas no seu organismo.

Não tenho forças para fazer algo por ela. Tenho orado a Deus por sua cura; Ele é a minha esperança. Enquanto isso, tenho procurado outros meios que o Senhor me colocou à disposição: os médicos, hospitais, postinhos, conhecimento...

Eis aqui o motivo real desta epístola...

Na maioria das vezes que acompanhei minha mãe nos hospitais, fui atendido por médicos de pernas cruzadas, atirados para trás nas suas cadeiras, com olhares indiferentes à situação daquele que se apresenta diante deles pedindo socorro quase sempre por causa de medicações que são boas para certo caso, mas prejudicam em outro aspecto. Informados pelos pacientes que o remédio está prejudicando ainda mais a saúde e que foi receitado por outro médico, os doutores não falam nada sobre o erro notável do colega profissional, provavelmente considerando a chamada ética. Entro nos hospitais e vejo que não há uma solução real, somente paliativa. Sou sabedor de que os médicos passam por pressões físicas, mentais, espirituais e emocionais, como qualquer ser humano. Entretanto, é evidente que não há quem fiscalize com maior responsabilidade a classe dos doutores em Medicina. A quem, no meio humano, poderia eu pedir socorro?

Minha esperança clara está em Deus e no seu Cristo e sei, pelo conhecimento da Palavra divina, que o mesmo acontece com todos, mas procuro aqui fazer a minha parte como ser humano criado por Deus com inteligência, sentimentos, dores e que necessita das habilidades do homem para vencer certos obstáculos. Enquanto minha mãe é atendida juntamente com outras pessoas, fico a meditar se os médicos esquecem que possuem familiares que um dia poderão estar na mesma situação destes enfermos. Eles não estão livres de algum acidente. Será que, nesse caso, eles também não exigirão atendimento de acordo com o bem estar de quem busca a cura?

Sentimentos de indignação, tristeza e incapacidade de fazer algo quebrantam o meu coração e, mais uma vez, acompanho a minha mãe para casa. Quanta agonia! As lágrimas correm no meu rosto. É uma dor difícil de suportar. Clamo a Deus escondidinho, cito a Sua Palavra que há muito memorizei para ajudar os outros e a mim. Palavras como as do profeta Jeremias-17:5: “Bendito é o varão que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor”. Luto para não ser vencido pelo desespero, afinal, a esperança, juntamente com a fé e o amor, é o ultima que permanece.

Que esta epístola conscientize os seres humanos detentores do poder medicinal a reavaliarem a sua conduta ou os ensinos que receberam no que se refere ao contato com outros seres humanos. Agradeço pela vida de todos que remirão o seu tempo para ler e meditar nesta carta. Quanto a mim, permanecerei na minha esperança em Deus e nos homens que ele capacitou para vencermos as enfermidades no corpo, na mente e no coração.

“Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos”. Lc 5;31.

Peço com insistência, pela autoridade do Senhor, que esta epístola seja lida para todas as pessoas que vivem debaixo do sol.

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