quarta-feira, dezembro 30, 2009

Crentes imaturos, haja paciência!



Fim de mais um ano. Um ano longo, afinal, passamos por tantas coisas. Algumas coisas que ficaram pra trás, outras nem tanto. Filas imensas, congestionamentos caóticos, gente pra tudo quanto é lado. Haja paciência!

Nos últimos meses tenho percebido o esgotamento de algumas pessoas. Muitos cristãos, daqueles que dedicam seu tempo para Deus, em defender a fé, em exortar, em denunciar, em pregar e ensinar, muitos pastores e líderes que definitivamente estão sinalizando que, além do ano, suas baterias também estão acabando.

Pude também perceber que um dos principais motivos para tanto esgotamento, esse que por sua vez beira ao desanimo, é sem dúvida a imaturidade de alguns. Se há algo que aos poucos vai minando qualquer relacionamento, dos profundos até os não tão profundos assim, é sem dúvida a imaturidade. Se há um desequilíbrio na relação, em que se envolva a questão da maturidade, é fato, um dos lados ficará automaticamente sobrecarregado.

sábado, dezembro 26, 2009

Pão e circo ou circo e Pão?



Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política “panem et circenses”, a política do pão e circo. Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.

O que acontece com a igreja brasileira hoje é mera coincidência?

terça-feira, dezembro 22, 2009

Muita gente, pouco resultado!



Muita gente espera por um avivamento, uma volta ao Evangelho puro e simples, uma nova reforma, uma igreja sadia e por ai vai.

Estudando o livro de Atos fiquei impressionado logo nos primeiros capítulos com o crescimento da igreja primitiva, onde milhares de pessoas eram batizadas e se juntavam ao corpo de Cristo.

“De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas;” (Atos 2.41)

Demônio 7: o cristão hifenizado - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade

Alguns especialistas acham que o pós-modernos sejam simplesmente um novo tipo de cristão, como o cristão ocidental ou oriental. Mas, na verdade, muitos cristãos pós-modernos são tão pós-modernos que seu cristianismo hifenizado chega a negar o cristianismo, como se fosse possível ter um cristão-da-nova-era ou um cristão-budista.

A razão pela qual o cristianismo pós-moderno mostra-se ineficiente deve-se a uma questão de autoridade e poder. Os p´so-modernos veem os textos das Escrituras como um meio pelo qual os líderes espirituais exercem o poder sobre o povo. E por causa de sua desconfiança em relação ao poder e à autoridade, os pós-modernos, com seu modo consistente de pensar, rejeitam qualquer autoridade além de si mesmos e qualquer assertiva sobre a verdade, além do seu argumento de que nenhuma defesa válida da verdade seja possível. O problema raramente reflete uma preocupação filosófica, mas é uma questão de um coração teimosamente duro, que recebe a verdade tão prontamente quanto uma bala de revolver penetra um paredão de granito.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Demônio 6: a heresia da fotocópia - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade



Em sua grande maioria, os ismos, tais como pós-modernismo e feminismo, são produtos do mito do igualitarismo, a tola noção de que todos são iguais. Como todas as heresias, esta tembém é uma meia verdade. Num certo sentido, todos são iguais porque todos somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Mas, de fato, algumas pessoas são mais inteligentes que outras, algumas são mais simpáticas, mais prestativas, mais trabalhadoreas, mais confiáveis e algumas receberam mais talentos de Deus. Mas o cúmulo dessa bobagem é o mito cultural de que toda opinião tem o mesmo mérito, o que faz com que até o Zé Desinformado tenha coragem de ligar para um programa de rádio para oferecer suas pérolas de sabedoria, e os repórteres se esforcem tanto para saber a opinião das pessoas comuns sobre países cujo nome não saberiam soletrar, nem são capazes de localizar num mapa.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Demônio 5: o cliente é sempre o problema - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade



As pessoas estão mais inclinadas a adorar a si mesmas do que a Deus, o que caracteriza a idolatria. Isto explica por que todos nós queremos que o mundo se dobre diante de nossas necessidades, e a nossa frustração quando alguém ou alguma coisa não quer colaborar conosco. Essa inclinação à autoadoração (também conhecida como autoestima, autorealização, autoajuda e autossatisfação) torna-se particularmente perigosa quando combinada com a crença econômica de que o mercado deve suprir tudo que as pessoas acham que precisam. Como resultado, temos uma cultura ávida e mimada, como mostram as seguintes estatísticas?:

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Demônio 4: de volta da criação para o ex nihilo*- Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade



A modernidade foi um grande projeto de construção cujo alvo era construir uma sociedade utópica para a glória do homem, projeto esse similar ao da Torre de Babel. Essa demonstração de orgulho, combinada ao mito darwiniano do progresso humano, foi o combustível para a criação de nações, escolas, organizações, religiões e denominações, que caracterizaram a era moderna pela criação de instituições que moldariam os indivíduos que ajudariam a humanidade.

Mas o que a era moderna não levou em conta foi a pecaminosidade humana. O que lhe faltou foi uma visão transcendente do que pecadores precisam para ter uma vida melhor. Assim, o projeto modernista transformou-se num banho de sangue. Mais pessoas foram mortas no século vinte do que em toda a história da humanidade, devido às diferentes visões que disputavam a preeminência.

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Demônio 3: a hermenêutica do Dragão - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade



No capítulo de abertura de seu inflamado discurso aos Coríntios, Paulo debocha dos sábios, autodenominados filósofos, de seus dias. O que será que ele escreveria hoje em dia se ainda estivesse vivo? Será que diria que a pós-modernidade é só mais uma filosofia pretenciosa, fadada ao depósito de lixo da história?

Contudo, não é fácil definir a pós-modernidade, porque ela muda as regras da hermenêutica, mas mantém a Bíblia. Muitos pastores pós-modernos mantêm a Bíblia, mas a reduzem a uma história sem qualquer autoridade sobre nós, sentindo-se livres para brincar com a interpretação e o significado de alguns textos em particular. Eles não crêem numa interpretação verdadeira, singular, mas acreditam que, em última análise, o intérprete tenha autoridade sobre o texto e, portanto, possa usá-lo como lhe apraz, ao invés de ter que submeter-se a ele.

Apesar de parecer uma novidade, essa jogada é tão velha quanto Éden. Satanás usou essa tática primeiramente com Adão e Eva, e mais tarde para tentar Jesus, ao manipular a Palavra de Deus, alterando seu significado. As gerações anteriores tiveram que lutar com a questão da inerrância das Escrituras. Atualmente, a luta é com a questão da autoridade e significado das Escrituras. Certamente, os exemplos mais impressionantes que já vi disso são a da reinterpretação das Escrituras, para parecer que Maria Madalena era casada com Jesus, e de um amigo que ganha a vida como proferssor de interpretação bíblica num seminário, mas troca de esposas como quem troca de meias.

Enquanto praticarmos reformissão entre as culturas da terra, não devemos esquecer que as Escrituras se referem a si mesmas como uma espada, e que o nosso inimigo, o Dragão, continuamente procura nos perfurar com essa espada, como fez com nossos primeiros pais.

Trecho extraído do livro Reformissão, por Mark Driscoll

terça-feira, dezembro 15, 2009

Demônio 2: Caia na real... é pecado mesmo - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade




Um dos mais populares mantras invocados pelos pastores jovens que se alinham com a pós-modernidade diz que o povo de Deus precisa ser mais real e autêntico. Na verdade, há certa sabedoria nisto, porque uma fé fingida é repugnante tanto para os crentes quanto para os não-cristãos.

Mas, pelo fato de sermos pecadores, é perigoso simplesmente encorajar as pessoas a ser quem são, em nome da autencidade, porque isto poderia ser interpretado como uma permissão para pecar, sem necessidade de arrependimento. No capítulo de abertura da carta aos Romanos, Paulo diz que as pessoas estão mais inclinadas a ser o que realmente são do que a se arrependerem, porque amam pecar, o que explica a ordem de Jesus para nergarmos a nós mesmos ao invés de sermos nós mesmos.

Esse fato trágico tem sido convenientemente ignorado por muitos líderes de igrejas emergentes que ministram dentro do pandemônio pós-moderno. A longa lista, bastante divulgada, de pastores jovens que foram despedidos por causa da fornicação, adultério, frequência a bares de strip-tease e embriaguez é muito preocupante. Quando confrontado, um desses pastores argumentou, sem muita firmeza, que estava procurando ser autêntico, e balbuciou, equivocadamente, alguns versos das Escrituras sobre não julgar os outros.

Ao atuar dentro de culturas que dão valor à autenticidade, não devemos esquecer que o reino valoriza, acima de tudo, o arrependimento.

Trecho extraído do livro Reformissão, por Mark Driscoll

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Demônio 1: A Fada Azul - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade

Talvez a modernidade, com seu individualismo solitário, racionalismo arrogante, ceticismo crítico e ateísmo, fosse mesmo um demônio que devesse ser exorcizado. Mas como Jesus ensinou, a menos que esse demônio seja substituido pelo Espírito Santo, nos encontraremos num profundo atoleiro de estrume, porque sete novos demônios tomarão seu lugar. Depois de muito anos de conversas com pastores de diversas partes do país, inclusive com alguns indubitavelmente mais importantes líderes da igreja emergente, identifiquei sete demoônios perturbadores que entraram na igreja e causaram ferimentos fatais aos que ministram na vanguarda. À medida que caminhamos pelo lamaçal da cultura, precisamos evitar as armadilhas espalhadas por esses demônios, para podermos dar continuidade aos negócios do reino.

Demônio 1: A fada azul

Jesus não é um senhor simpático vestindo cardigã de lã abotoado na frente e chinelos, que canta músicas engraçadas enquanto embarca todo mundo num bonde que vai para o bairro do faz-de-conta, para encontrar o King Friday, como se fosse um clone do Mr. Rogers(1).

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Rótulos causam divisão!


Certo dia, um amigo quis saber se eu acreditava em "predestinação" e "eleição", sem qualquer pretensão respondi que sim, e argumentei que eram doutrinas bíblicas. Ele, por sua vez, ficou visivelmente indignado com a resposta, então sugeri que procurasse essas palavras ao final de sua Bíblia de estudo a fim de verificar se elas realmente existiam ali, o que significavam e onde se encontravam, para que ele pudesse estudar a respeito.

O que achei "engraçado" é que esse meu amigo, que antes me considerava uma benção pra vida dele, agora, depois da nossa conversa, coincidentemente [ou não] se afastou de mim.

Abandone Seu Pecado Ou Pereça - Tim Conway

Uma das melhores ilustrações que já vi sobre fé e arrependimento!

Sim, é preciso coragem e esvaziamento de si mesmo para pregar com tanta autoridade, sabedoria e amor a clara verdade do evangelho.

Cumprir a vontade de Deus exige de nós certos sacrifícios. Estes, porém, só podem ser assumidos quando alicerçados na fé em Cristo.

Meu desejo é que esse vídeo possa falar ao seu coração e abençoa-lo de uma maneira surpreendente!

Vale a pena assistir! Abraços.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Ser pastor, um grande desafio!



O ministério pastoral é extremamente árduo. Servir a Cristo como pastor ao contrário do que alguns pensam não é nada fácil. Na verdade, não são poucos os líderes que vivem debaixo de uma enorme pressão espiritual. A igreja em alguns casos é implacável exigindo do pastor muito mais do que ele possa dar. Há pouco soube da história de um colega que foi recriminado por não estar presente em uma reunião de final de ano em sua igreja. Infelizmente os membros daquela comunidade acreditam que o pastor deve priorizar a igreja em detrimento a família, afinal de contas ela, a igreja, é quem paga seu salário.

Beber é pecado?

Um tema polêmico tratado a luz da Bíblia! Vale a pena assistir!
O tema em si não é tão importante, mas atinge aspectos importantes dos conceitos cristãos!
Cultura x Pecado x Moralismo x Liberdade em Cristo?


quarta-feira, dezembro 09, 2009

Retrospectiva de um cristão feliz (ou não)!




Não é de se estranhar que o clima natalino crie uma atmosfera afetiva e alegre entre as pessoas.

Afinal, em casa nos reunimos em família, fazemos refeições juntos, já não brigamos tanto.

Na empresa fazemos o amigo secreto e as festas de confraternização.
Na igreja organizamos as cantatas e programações especiais.
No colégio e faculdade, a maioria já entrou de férias e está aproveitando o tão esperado descanço.
No trabalho fechamos as metas [ou não?!] e até conversamos sobre investimentos para o ano seguinte.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

sábado, dezembro 05, 2009

"Não precisa lavar as mãos antes de comer" diz o Senhor




Como ouvi dizer que na Bíblia a gente acha tudo o que quer - eu, que não sou muito de me preocupar em lavar as mãos o tempo todo - fui procurar algo que justificasse minha falta de capricho.

E não é que encontrei?

Pra minha surpresa achei Jesus dizendo: "mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem." (Mateus 15.20b)

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Resoluções de Jonathan Edwards (1722-1723)


Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente Lhe rogo que, através de Sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da Sua vontade, em nome de Jesus Cristo.

Lembra de ler estas resoluções uma vez por semana.

1. Resolvi que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito e agrado, durante todo tempo de minha peregrinação, sem nunca levar em consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agora ou pela eternidade fora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.

quinta-feira, dezembro 03, 2009

John MacArthur - Uma Vida SEM Propósitos

Esse tal de Evangelho Light é tão comum nas igrejas, tão facilmente aceitável (como deve ser para crentes que são "normais").
Em pról do [falso] amor e da [falsa] unidade, porém em detrimento da Verdade!
Verdade? quem se importa?




Nocivo, nojento, diabólico, satânico! Deus tenha misericórdia!

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Indo do Céu ao Inferno



Mateus 16.16-23

Você já foi do céu ao inferno num curto espaço de tempo?

Talvez por algum problema, ou algo de errado que tenha feito,

Isso aconteceu com o apóstolo Pedro.

Jesus faz algumas perguntas aos seus discípulos.

“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?” (v13-15)

Todo crente precisa da tal "conversão"?




Certa vez ouvi dizer que um crente, criado na igreja, não precisou ter uma experiência de conversão, por que nunca tinha ido ao “mundo”.

Bom, para explicar, o crente usou um exemplo dizendo que nunca fumou, nunca bebeu, etc..

E por isso não precisou se converter dos seus maus caminhos.

Sendo uma “conversão” a mudança de direção, aparentemente o crente criado na igreja e que nunca se desviou talvez não precise dessa experiência, não é?

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