quarta-feira, dezembro 09, 2009

Retrospectiva de um cristão feliz (ou não)!




Não é de se estranhar que o clima natalino crie uma atmosfera afetiva e alegre entre as pessoas.

Afinal, em casa nos reunimos em família, fazemos refeições juntos, já não brigamos tanto.

Na empresa fazemos o amigo secreto e as festas de confraternização.
Na igreja organizamos as cantatas e programações especiais.
No colégio e faculdade, a maioria já entrou de férias e está aproveitando o tão esperado descanço.
No trabalho fechamos as metas [ou não?!] e até conversamos sobre investimentos para o ano seguinte.

Finalmente nosso coração se enche de alegria, afinal, vamos comemorar mais um ano que se passou, vamos relembrar o nascimento de Jesus e trocar presentes com a nossa família e amigos.

Realmente, tudo parece muito bom (e é!).

Agora, suponhamos que pudéssemos olhar da perspectiva de Deus - quem já esteve a bordo de um avião poderia imaginar melhor.

Deus olha de um lado e vê, casas lindas, mesas fartas, igrejas modernas, cadeiras confortáveis e gente saudável, porém do lado de fora (do nosso mundinho de quatro paredes), Deus olha e vê crianças passando fome, pessoas desabrigadas, idosos doentes e abandonados, pessoas que não tem razão nenhuma para celebrar, talvez porque nunca ouviram falar de Jesus e até planejam, no dia de Natal, tirar a própria vida.

Terrível não? Que contraste!

Se fizermos uma retrospectiva e chegarmos a conclusão de que não repartimos o que poderia ser repartido, que passamos o ano preocupados com o nosso pequeno mundo (casa, trabalho/escola, igreja), enquanto pessoas ao nosso redor poderiam ser ajudadas, estamos em má situação.

A Bíblia diz:

Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade.” (1 João 3.17-18)

Mas nem tudo está perdido, esse ano ainda não acabou e com certeza está ao nosso alcance mudar esse cenário. Pequenos gestos fazem a diferença. Para quem não come há alguns dias, um prato de comida pode ser o maior presente do mundo! E quem sabe uma oportunidade de oferecer o pão da vida?

No final poderemos agradecer ao Senhor, pela oportunidade de servi-Lo com algo mais que palavras.

Nisto conheceremos que somos da verdade, e diante dele tranqüilizaremos o nosso coração;” (v19)

Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2.26)

Que bom seria se nossa alegria fosse completa...

Pense nisso!

Um comentário:

  1. Lindo Filipe

    Sabe, eu nunca gostei desta época, não por causa de presentes que nao recebi.

    Mas por causa do clima contraditório, e até meio melancólico que tem os dias próximos a 25 de dezembro
    Eu morava em prédio, no segundo andar, bem de frente à avenida, vi muitas cenas, crianças de rua...Eu sempre descia para lhes dar algo de comer depois da "ceia".

    Não ligo e nem nunca liguei para os simbolismos, nem montar árvore, sempre foi indiferente para mim.

    E se formos observar,Jesus mesmo nunca é o "foco" da comemoração.
    Para mim, as demonstrações de afeto, comunhao familiar, os presentes dados aos carentes, as cestas de natal, deveriam se coisas corriqueiras, principalmente entre os cristãos.

    Jesus nasceu um dia, mas foi crucificado, e ressucitou, está vivo e quer que tenhamos comunhão com Ele.
    Que Seu nome seja glorificado, e que amemos uns aos outros, como à nós mesmos.

    Enfim, tem muita coisa à dizer, mas não é no muito falar né?

    é tempo de reflexão, de auto-análise, e de amar ao próximo, todos os dias e meses do ano....

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