segunda-feira, dezembro 21, 2009

Demônio 6: a heresia da fotocópia - Série Os 7 Demônios da Pós-Modernidade



Em sua grande maioria, os ismos, tais como pós-modernismo e feminismo, são produtos do mito do igualitarismo, a tola noção de que todos são iguais. Como todas as heresias, esta tembém é uma meia verdade. Num certo sentido, todos são iguais porque todos somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Mas, de fato, algumas pessoas são mais inteligentes que outras, algumas são mais simpáticas, mais prestativas, mais trabalhadoreas, mais confiáveis e algumas receberam mais talentos de Deus. Mas o cúmulo dessa bobagem é o mito cultural de que toda opinião tem o mesmo mérito, o que faz com que até o Zé Desinformado tenha coragem de ligar para um programa de rádio para oferecer suas pérolas de sabedoria, e os repórteres se esforcem tanto para saber a opinião das pessoas comuns sobre países cujo nome não saberiam soletrar, nem são capazes de localizar num mapa.

Na tentativa de manter a igualidade, nossa cultura segue a mesmice, a ponto de ignorar as diferenças entre homens e mulheres em nome do esforço para fazer com que todos sejam iguais, como se diferença, obrigatoriamente, significasse desigualdade. Michel Foucault, um dos patriarcas da pós-modernidade, foi homessexual praticante até mnorrer de AIDS, em 1984, aos 57 anos. Richard Rorty, outro patriarca pós-moderno, sempre deixou clara a influência de sua criação num lar fortemente influenciado pelo comunismo. Fatores como esses, em grante parte, explicam a fascinação pós-modernista com o gênero, a classe, a raça e o posterior esforço para erradicar as distinções entre as pessoas em nome da justiça e equidade.

Teologicamente, uma igreja pós-moderna viciada no igualitarismo também será marcada pela confusão em questões de gênero, como masculinidade e feminilidade, e em questões sexuais, como homossexualidade e bissexualidade, assim como por um compromisso peculiar de certificar-se de que todas as voezes sejam igualmente ouvidas e que cada opinião, bobagem ou não, seja igualmente considerada, como se a igreja fosse uma grande sala de bate-papo da internet. Muitas igrejas chegaram ao ponto de substituir o monólogo da pregação de um líder reconhecido por uma conversa espiritual entre um grupo de amigos que se recusam a reconhecer a autoridade de qualquer líder sobre eles. Isto faz tanto sentido quanto dar um tiro no seu médico e, em seguida, juntar-se aos outros pacientes na sala de espera, para juntos especularem sobre seus problemas de saúde, receitando-se uns aos outros, aleatoriamente, em nome da igualdade.

Tragicamente, essa busca por uma cultura achatada, de uma mesmice insípida e uma igualdade tola, resultou nas teologias pós-modernas, que procuram reduzir até mesmo Deus, num esforço de torná-lo igual a nós e, cada vez mais, como um de nós. Um exemplo disso é o deísmo declarado, que ensina que Deus não está no comando da história nem conhece o futuro, mas, pelo contrário, estaria preso à história, como um de nós, lutando para criar o futuro junto conosco, como um filme de ação, no qual viajamos no tempo lutando contra o  mundo, a carne e o Diabo, ao lado de um Deus cujas mãos estão atadas e os braços cruzados, na esperança de que os bons saiam vencendo no final? Como trabalhamos dentro de culturas que desprezam a hierarquia, devemos ter em mente os valores do reino, que ensinam que os filhos devem honrar seus pais, as mulheres respeitar seus maridos, os cristãos aceitar a liderança de seus pastores e que as igrejas devem se submeter a Jesus, porque a liderança da família e da igreja pertence a Deus e não à cultura.

Trecho extraído do livro Reformissão, por Mark Driscoll

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