“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mat 28.19-20)
Jesus dedicou cerca de três anos de sua vida para ensinar e principalmente conviver com seus discípulos. Eles formavam uma grande família.
Jesus era o líder, pois ensinava com autoridade (Mat 7.29). Como líder, servia ao próximo e não esperava regalias (Mat 20.28).
Jesus era em primeiro lugar exemplo!
Realmente se destacava dos fariseus, pois não era líder do tipo. “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”.
Jesus ordenou aos seus discípulos que fizessem outros discípulos, para que pudessem ensinar o que haviam aprendido, dando exemplo com suas vidas.
Porém, em algum momento da história vemos que esse sentido foi perdido.
Alguns adotam a postura de fariseus ensinando e cobrando coisas que não vivem. E por isso não querem conviver com as pessoas. Isso colocaria em risco suas máscaras de santarrões.
Por outro lado, hoje vemos outro tipo muito comum. Daqueles que reduzem o evangelho a “Jesus te ama e quer te salvar” e omitem o fato de ensinar o que Jesus havia mandado, desobedecendo assim a clara ordem de Jesus: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (v19).
Dessa forma criam uma ignorância quanto aos mandamentos de Jesus e assim podem viver livres, em seus pecados, sem medo de decepcionar seus admiradores.
Também vemos pessoas adotando discursos que soam com certo grau de camaradagem: “Olha, não quero saber seu nome, nem seu telefone, pode vir, é você e Deus”. No fundo não querem se comprometer em ajudar as pessoas a entenderem e guardarem os mandamentos de Jesus.
Queridos, pensem, reflitam. Leiam a Bíblia!
Meditem, orem, peçam pra que Deus mude seus corações.
Vivam o Evangelho por inteiro. O verdadeiro Evangelho.
O Evangelho que nunca deixou de existir, apesar das “profetadas” e “filosofadas”.
O Evangelho de Jesus. Do arrependimento (Mar 1.15), da renuncia e da cruz (Mat 16.24).
O Evangelho do amor (João 14.21)!
Desafio a você querido leitor a amá-lo de todo seu coração! E Depois?
“Ide e fazei discípulos...”
“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” (Mateus 10.38)
“Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guarda-la-á para a vida eterna.” (João 12.25)
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14.21)
"A cruz não é um fim terrível para uma vida feliz e temente a Deus, e sim a cruz nos alcança no início de nossa comunhão com Cristo. Quando Cristo chama uma pessoa, Ele lhe ordena a vir e morrer" (Dietrich Bonhoeffer).
Que a paz de Cristo inunde seu coração!
Abraços
Existe um conflito existencial na igreja, as pessoas têm medo de avangelizar e serem taxadas de impositores de uma fé, já outros adotam uma postura mais light e fazem inserções disfarçadas da mensagem da cruz e temem ser taxados de covardes.
ResponderExcluirEstá faltando uma exposição exaustiva do mandamento de Cristo de ir pregar a todas as nações, para que as pessoas possam fazê-lo sem medo e sem serem criticadas.
É um conflito que nos alcança de maneira muito terrível, pois olhamos para o púlpito e vemos o pastor ali, sorridente, pregando de maneira tão amigável, tudo parece dar certo. Mas quando vamos para o mundo real, no trabalho, na escola, as coisas já não são tão fáceis, nem sempre dá para sorrir, nem sempre podemos falar que tudo será maravilhoso, pois a reaidade das pessoas nos leva a chorar, a nos preocupar... é complicado!!
Acho que queria estar só no lugar do pastor, pois ele só precisa convencer os crentes, domingo após domingo, no máximo ele precisa de vez em quando apagar algum incêndio, mas tudo sempre é entre irmãos. Lá fora a coisa está feia.
Mostra para nós pastor como obedecer, mas lá fora! não entre as quatro paredes... obrigado!